Pátria do meu amor! Recife linda!
Como te guarda o meu saudoso olhar!
Velas ao longe... Os coqueiros de Olinda...
E uma terra a nascer da água do mar...
Um céu de estrelas que antevejo ainda,
Sob as pontes, o rio a se estirar...
Noites de lua... de saudade infinda...
Brancas, que dão vontade de chorar...
Filho ingrato, parti... Mas nem um dia
Deixei de te lembrar, po mundo alheio,
Onde me trouxe a glória fugidia!
Pátria, quando eu morrer, piedosa e boa,
Dá que eu durma o meu sono no teu seio,
Como um seio de mãe que ama e perdoa...
Adelmar Tavares
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