Ideias Incríveis!

Ideias Incríveis!

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24 de jun. de 2012

Aconteceu na casa da Beritola







 Beritola estava tentando ha quatro dias abrir uma garrafa de champagne que sobrou do Natal de 1999. Ela não sabia  porquê,  mas ultimamente estava tão feliz e, por isso resolveu comemorar com champagne.
Depois de ter tentado, durante dois dias, sem sucesso, abrir o champagne, numa tentativa desesperada, Beritola  pegou a lupa para ver se tinha alguma instrução no rótulo. Ali leu que era fabricado pelos Peterlongos na vinícula Peterlongo que fica na rua Peterlongo. Não havia nenhuma instrução, mais  ela descobriu que o produto tinha validade indeterminada.
 Isso lhe deu certo alívio, pois poderia esperar mais uns dez anos caso fosse necessário, para que fosse impresso um manual de instrução. Não contente - e ainda querendo beber seu champagne, resolveu insistir. Olhou  feio para garrafa na pia, pegou  um guardanapo e tentou puxar a tampa novamente. Nada. Tentou com alicate, que não abraçava a  dita cuja tampa. Foi no vizinho e emprestou um grifo. Ele quis saber se tinha algum cano avariado na casa dela.  Beritola desconversou pois não queria nenhum companheiro de copo naquela altura. Tava com tanta raiva do champagne que beberia em uma só golada. Ficou na raiva e na vontade, pois nem com o grifo conseguiu abrir.
 
 

  Nessa altura chegou Rufo, o namorado da  sua  filha, que disse sabiamente que a técnica caseira era bater com um chinelo no fundo da garrafa.  Beritola fingiu que não deu bola, mas assim que o rapaz saiu, correu pegar o chinelo. O chinelo não resolveu, nem o sapato, nem bota, nem tenis. Só faltou à pobre Beritola chutar a garrafa, mas ela não quis machucar o pé.
 Quando estava no quarto dia de tentativa, eis que chega o seu amigo  Epafrodito, que vendo a situação, pegou  a garrafa das suas mãos e rindo, disse para deixar com ele. Ela deixou. Epafrodito torceu a garrafa, xingou, quis morder a tampa mas Beritola avisou que ele poderia quebrar algum dente...então sabiamente ele pegou o sacarrolha . A maldita tampa não saiu, mas pelo buraco que ficou, deu para Beritola beber seu champanhe, finalmente.


Tim, tim! Saaaúde! 










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